Manifestantes contra o impeachment de Dilma Rousseff (PT) entram em confronto com a Polícia Militar (PM) na noite desta quarta-feira (31) em São Paulo. É o terceiro dia seguido em que ocorrem conflitos em protestos a favor da petista. Ainda não há informações sobre feridos ou presos. Em pelo menos cinco pontos da cidade, há confrontos.
O ato começou no início da noite na Avenida Paulista. O grupo seguiu em direção a Rua da Consolação. Ao passar em frente a uma unidade do Corpo dos Bombeiros, um grupo de mascarados provocou agentes do Batalhão do Choque, que reagiram com disparos de bombas de efeito moral.
Os mascarados revidaram com paus, pedras e artefatos explosivos contra os policiais. No meio da confusão, um grupo de manifestantes se escondeu no prédio do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que também fica na Consolação.
A PM, que foi às ruas com mais homens do que nos dois atos anteriores, atacou os manifestantes na parte da frente e de trás do protesto na altura da Rua Piauí. Os manifestantes correram de forma desordenada e se espalharam por Higienópolis e pela região central da capital.
A reportagem flagrou um policial militar quebrando um cassetete ao bater no braço de um manifestante que o xingava. Diferente dos outros dois dias de protesto, a PM está usando balas de borrachas.
A estudante Carolina Costa, de 22 anos, diz que os policiais militares bateram com o cacetete em sua perna direita, que ficou bem machucada. Segundo ela, os PMs jogaram sua mochila no chão e quebraram seu celular
Por todo o Centro da cidade é possível ver pequenos grupos de mascarados fazendo barricadas com fogo. Eles depredam agências bancárias, pontos de ônibus e lojas. No Largo do Arouche, um grupo atacou um carro da Polícia Civil. Os manifestantes gritam palavras de ordem contra a Polícia. “Não quero mais chacina, quero o fim da Polícia assassina”.
Na região da Praça Roosevelt, no final da Rua da Consolação, um grupo maior de manifestantes se reuniu após a confusão e segue protestando contra o presidente Michel Temer e a favor de Dilma Rousseff.
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