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Alckmin (à esq.) e Aécio se reuniram nesta segunda-feira (5) | Divulgação/PSDB
Alckmin (à esq.) e Aécio se reuniram nesta segunda-feira (5)| Foto: Divulgação/PSDB

O PSDB foi surpreendido nesta segunda-feira (5) com a sinalização do governo do presidente Michel Temer de encaminhar a reforma da previdência ao Congresso somente após a eleição municipal. Sem esconder certo desconforto com a situação, o presidente nacional da sigla, senador Aécio Neves, disse nesta tarde que Temer precisa deixar claro, assim que retornar da viagem à China, as prioridades do governo no campo das reformas estruturantes. O tucano se encontrou com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e, juntos, cobraram rapidez para as mudanças na Previdência.

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“Agora é hora de mãos à obra e mostrar o que é possível fazer ainda esse ano. O presidente tem que dar sinais claros. Vamos aguardar o retorno dele. Se não vai mandar agora, vai mandar quando?”, disse Aécio.

O senador confirmou que o partido não foi avisado por nenhum integrante do governo de que o projeto da reforma da previdência teria ficado para depois da corrida eleitoral. É a segunda vez em uma semana que o partido externa desconhecimento sobre atitudes da base de Temer. A primeira foi no dia da votação do impeachment com o fatiamento do julgamento da então presidente afastada Dilma Rousseff.

“A última conversa que nós tivemos a informação era outra, de que se faria logo. Não fomos comunicados ainda. Eu preferiria que essa agenda já estivesse sendo discutida”, afirmou o senador.

Alckmin reforçou a cobrança recorrendo a metáfora bíblica. “Não chegaremos à terra prometida com torcida e voluntarismo. Só vamos chegar com medidas concretas e rápidas. O argumento de que é difícil aprovar agora é verdadeiro. Mas até para ir amadurecendo e ganhando tempo, deveriam mandar o quanto antes. Se deixar para o fim do ano, pode nem votar esse ano”, avaliou o governador de São Paulo.

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