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O PSBD reagiu neste sábado (11), durante a convenção do partido em Salvador (BA), à informação publicada na edição deste sábado (12) do jornal "Folha de S.Paulo", segundo a qual uma equipe de inteligência da pré-campanha da petista Dilma Rousseff teria investigado dados sigilosos de Eduardo Jorge Pereira, vice-presidente-executivo do partido.

"O PT faz isso desde o tempo em que não era poder. É uma prática recorrente do PT, de quebrar sigilos e construir notícias fantasiosas. O Eduardo Jorge já foi vítima do PT. As transgressões que lhe atribuíram não eram verdadeiras, isso ficou provado", afirmou o deputado João Almeida (BA), líder do PSDB na Câmara.

Procurado pelo jornal, o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, negou envolvimento do partido no assunto. "Repudiamos operações ilegais na campanha eleitoral", diz trecho de nota do partido reproduzida pela "Folha".

A declaração de Almeida foi feita na convenção do partido que oficializa o nome de José Serra como candidato à Presidência da República. "Acho que o Eduardo Jorge com certeza tomará medidas (sobre a denúncia). (...) Vamos ver se cabem novas convocações (dos envolvidos) para depor na Câmara. Isso parece estar na sequência do planejamento do PT."

A reportagem publicada pelo jornal afirma que a equipe conseguiu documentos do imposto de renda do vice-presidente-executivo tucano, assim como comprovantes de depósitos no valor de R$ 3,9 milhões em sua conta. Os dados fariam parte de um dossiê feito por um grupo de 'espionagem' de uma ala da pré-campanha da petista, desfeito após o vazamento de informações, segundo revelou a revista 'Veja'.

Eduardo Jorge Pereira confirmou as informações ao jornal e disse que os dados só podem ter sido obtidos por quebra de sigilo.

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