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O PSol entrou ontem com representação na Procuradoria-Geral da República para que sejam investigados os procedimentos adotados pelo delegado Amaro Vieira Ferreira e pelo diretor-geral da Polícia Federal Luiz Fernando Corrêa. Ferreira investiga o suposto o uso irregular de funcionários da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e o vazamento de informações da primeira fase da Operação Satiagraha, que foi comandada pelo delegado Protógenes Queiroz.

O delegado Ferreira teria solicitado à empresa de telefonia Nextel a quebra de sigilo, sem autorização judicial, de todos os celulares e antenas utilizados na operação comandada pelo delegado Protógenes Queiroz, que resultou na prisão do banqueiro Daniel Dantas, do ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta (PTB) e do investidor Naji Nahas. O objetivo seria descobrir se houve vazamento de informações da operação para jornalistas. A PF nega que tenha quebrado sigilo telefônico sem autorização judicial e garante que pediu à Nextel apenas que informasse a localização das torres de retransmissão de telefonia.

Para o PSol, porém, a investigação sobre os vazamentos da Satiagraha seria uma tentativa interna da PF de desviar o foco das conclusões da Operação Satiagraha, o que beneficiaria os principais acusados.

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