O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, disse nesta segunda-feira (8) que o PT apresentará um nome de consenso na definição com o PMDB do candidato da base aliada em Minas Gerais. Patrus trava uma disputa interna pela indicação petista com o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel. Para tentar reverter o favoritismo da candidatura do ministro das Comunicações, Hélio Costa (PMDB), os pré-candidatos do PT desencadearam um processo de entendimento.

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Na semana passada, a Executiva Estadual do partido reiterou a intenção de lançar candidato próprio à sucessão do governador Aécio Neves (PSDB) e aprovou por consenso a criação de uma comissão política para buscar construir um acordo entre o ministro e o ex-prefeito - cuja relação está desgastada desde a eleição para a prefeitura da capital mineira, em 2008.

Depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrar um entendimento entre os aliados no segundo maior colégio eleitoral do País, PT e PMDB formataram um acordo para a constituição de um palanque único no Estado. Como a prioridade é o projeto nacional em torno da candidatura à Presidência da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, petistas admitem reservadamente que Costa - que lidera as pesquisas de intenção de voto - desponta como o provável cabeça de chapa, tendo um nome do PT como candidato a vice, no caso o deputado federal Virgílio Guimarães.

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"O PT em Minas estará unido em 2010. Estamos construindo essa unidade", afirmou Patrus. "Um partido como o PT deve sentar-se à mesa de negociações com um candidato. O nosso maior desafio agora é definir o candidato. Não é razoável que um partido como o PT não apresente um nome consensual para os demais partidos da base aliada". Para a definição do cabeça de chapa, petistas e peemedebistas acertaram a realização de pesquisas, cujos dados irão apontar o pré-candidato de maior potencial eleitoral.

Lula

O ministro, que hoje participou do o lançamento das pedras fundamentais de um Restaurante Popular e um Banco de Alimentos em Santa Luzia, na área metropolitana de Belo Horizonte, negou que Lula tenha lhe pedido para fechar a aliança com o PMDB e apoiar a candidatura de Costa. "Não teve pedido nesse sentido. Claro que tenho conversado com o presidente Lula. Tenho grande respeito por sua liderança. Estamos juntos há 30 anos. Agora, trabalho numa linha de afirmar valores, convicções. E penso que é importante lançarmos uma candidatura do PT.