Reunidos na tarde desta quarta-feira (1), os integrantes da bancada do PT decidiram apelar ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que se afastasse do comando da Casa por 30 dias. Segundo o líder do PT, Aloizio Mercadante (SP), Sarney não aceitou a proposta, mas disse que vai discutir o seu futuro político com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo a assessoria do senador, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pediu ao presidente do Senado que aguardasse o presidente Lula voltar de viagem da Líbia, na noite desta quarta-feira (1), antes de tomar alguma medida sobre o licenciamento. Não está definido se Sarney conversará com Lula ainda nesta quarta ou se o encontro vai ocorrer na quinta-feira (2).
A decisão começou a ser desenhada na noite desta terça-feira (30), quando a bancada decidiu propor a Sarney a criação de uma comissão composta por integrantes dos partidos e funcionários do Senado para promover um ampla reforma administrativa.
Depois de anunciar as medidas adotadas pelo PT a favor do licenciamento de Sarney, Mercadante defendeu o colega. "Não achamos que a responsabilidade pela crise do Senado é de Sarney", disse o petista.
Nesta terça-feira (30), DEM, PSDB, PDT e PSOL pediram o afastamento do presidente do comando da Casa. Seguindo postura semelhante à adotada pelo líder do PSDB, Arthur Virgílio, que protocolou uma representação por quebra de decoro contra Sarney na segunda-feira (29), o PSOL apresentou duas representações pelo mesmo motivo contra o próprio Sarney e contra o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL).
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