O PT irá discutir em reunião na quinta-feira a relação entre o deputado federal e vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), e o doleiro Alberto Youssef, preso sob acusação de lavagem de dinheiro, remessa ilegal de dólar e financiamento ao tráfico de drogas.Segundo o presidente nacional do PT, Rui Falcão, o partido trabalhará com a presunção da inocência, mas "não convalida esse tipo de relação, se é que ela existiu".
A reunião da executiva nacional do PT, na quinta-feira, servirá para que os dirigentes petistas discutam quais serão os procedimentos do partido relação ao caso de Vargas.
Ainda de acordo com Falcão, o PT pode nomear uma comissão de três integrantes da executiva para conversar com o deputado e "ouvir suas razões" ou convocá-lo para dar explicações na sede do partido. Até lá, petistas irão colher relatos de pessoas próximas a Vargas, com quem ele teria se consultado antes de tomar a decisão de pedir afastamento por 60 dias de seu mandato "por motivos particulares".
A reunião da quinta-feira, no entanto, não deve contar com a presença de Vargas que, desde o fim do ano passado, não compõe a executiva nem o diretório nacional do PT.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”