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O PT e o PMDB confirmaram ontem a composição de um bloco de oposição na Câmara de Curitiba. O grupo conta com cinco vereadores – três do PT e dois do PMDB –, mesmo número de parlamentares que fazia, na legislatura passada, oposição ao prefeito (composta apenas pela bancada do PT).

O bloco ainda negocia com o PV e com o PSC a possível participação das duas legendas no grupo. Se conseguirem, a oposição chegaria a ter nove vereadores – três do PV e um do PSC.

O resultado dessa negociação com os dois partidos deve sair amanhã, mas tudo indica que o grupo de oposição não deve crescer.

O vereador Julio Cesar Sobota (PSC), o Julião da Caveira, disse que, por enquanto, deve se manter neutro. "A minha vontade, e eu já fui autorizado pelo partido a agir assim, é ficar neutro. Ser situação quando a proposta for boa para a povo e ser da oposição quando eu perceber que o projeto não é do interesse da população", disse Julião.

Entre os três vereadores do PV ainda não existe um consenso sobre qual será a posição do partido. O vereador Aladim Luciano diz que ainda não pode assumir uma posição sobre o assunto. "Eu ainda não tive uma reunião com o partido, então não posso opinar ainda sobre o assunto. Mas anteriormente eu fazia parte do grupo do prefeito e a minha situação pode ficar difícil (caso o partido resolva fazer parte da oposição)", comenta. Para o vereador Roberto Aciolli, líder do partido na Câmara, o PV deve ser manter neutro. Já o vereador Professor Galdino defende uma posição própria (leia no texto ao lado).

Os focos iniciais do trabalho da oposição serão o aumento da tarifa de ônibus na capital e as suspeitas levantadas contra a Urbs. "Nós queremos debater a licitação que até hoje não foi realizada, a questão do conselho municipal de transporte e a transparência na Urbs", disse a líder do PT na Câmara, Professora Josete.

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