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Silvio Pereira: em 2003, ele sabia de todas as nomeações para ministérios e quem eram seus padrinhos políticos. | Agência Brasil/Arquivo
Silvio Pereira: em 2003, ele sabia de todas as nomeações para ministérios e quem eram seus padrinhos políticos.| Foto: Agência Brasil/Arquivo

Integrantes da cúpula do PT manifestaram nesta sexta-feira (1.º), preocupação com a nova fase da Operação Lava Jato. Os petistas estão especialmente tensos com a detenção do ex-secretário-geral do partido Silvio Pereira, o Silvinho – que, em 2003, detinha a lista de todos os ocupantes de cargos da Esplanada dos Ministérios e seus padrinhos políticos. Desde o mensalão, Silvinho tem rompantes e envia recados ao comando do PT. A avaliação de petistas é que, sob pressão, ele seria capaz de “falar qualquer coisa”, mesmo o que não sabe.

Já o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, também investigado nesta fase da Lava Jato, é apontado como mais centrado e não causa tanta apreensão. O jornalista Breno Altman, outro investigado, é tido como um braço do ex-ministro José Dirceu e é conhecido como uma pessoa resiliente, que suporta a pressão.

Prisões e conduções coercitivas

Silvio Pereira e o empresário e dono do Diário do Grande ABC Ronan Maria Pinto tiveram suas prisões decretadas pela força-tarefa da Lava Jato. Já o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o jornalista e diretor editorial do site Opera Mundi Breno Altman são alvos de condução coercitiva.

Denominada de Carbono 14, a 27.ª fase da Lava Jato investiga crimes de extorsão, falsidade ideológica, fraude, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a operação investiga um suposto esquema de lavagem de capitais de cerca de R$ 6 milhões provenientes de gestão fraudulenta no Banco Schahin, cujo rombo foi coberto depois pela Petrobras.

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