A candidata do PV à Presidência, senadora Marina Silva, ficará afastada de compromissos públicos por três dias, reservando sua agenda para atividades internas. Boa parte do tempo será destinada ao planejamento da campanha eleitoral, que começa oficialmente dia 6. Busca-se uma fórmula capaz de deixar mais claras as suas propostas de governo.
"Com as limitações da fase de pré-campanha, a Marina não pôde até agora apresentar de maneira clara as suas propostas, nem explicitar as questões que a diferenciam dos outros candidatos", diz o coordenador da campanha, João Paulo Capobianco. "Vamos sair de uma fase reativa, marcada por entrevistas e convites para debates e eventos, e passar para uma fase propositiva."
A nova etapa da campanha deverá ganhar um tom mais intenso e direto - com o intuito de mostrar ao eleitor que o modelo de desenvolvimento em curso no País está ultrapassado. "Não será um discurso oposicionista, mas de interrupção do continuísmo, deixando de lado a visão de crescimento econômico a qualquer preço, para adotar a proposta de crescimento sustentável", explica Capobianco.
Os compromissos públicos de Marina foram suspensos ontem e devem ser retomados na segunda-feira. Segundo Maurício Brusadin, presidente do PV em São Paulo, a interrupção também assinala o fim da fase de consolidação das candidaturas nos Estados. "O PV é o partido com mais candidatos a governos já sacramentados. São 12 até agora e o número vai aumentar", afirma. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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