O relator da Lei Geral da Copa, deputado Vicente Cândido (PT-SP), afirmou que a queda do ministro do Esporte, Orlando Silva, não vai atrasar a tramitação do projeto no Congresso. Ele disse que a comissão vai continuar trabalhando normalmente e deverá ouvir o futuro ministro da área no final de novembro. O deputado estima que nessa época estará finalizando o relatório sobre a Lei Geral.
"Acho que não tem nenhum problema. A bola está com o Congresso. Enquanto o novo ministro toma pé da discussão, nós vamos conversando com outras áreas do governo, como o Ministério da Justiça, e com a sociedade civil. No final dos trabalhos, aí voltaremos para ouvir a área do Esporte", disse o relator. "Esse fato de hoje não vai alterar nosso cronograma. O governo é maior que a crise, que já está contornada", completou.
Na terça-feira, a comissão ouviu por quatro horas Orlando Silva falar sobre a organização do evento enquanto a oposição cobrava dele o esclarecimento das denúncias.
Base aliada
Líderes da base aliada ao governo negaram que a saída de Orlando Silva possa afetar a realização da Copa e da Olimpíada no Brasil. O líder do PT na Câmara, deputado Paulo Teixeira (SP), ressaltou que o governo está mostrando sua soberania com a Fifa e demonstrando sua capacidade de tocar as obras para os eventos.
"Não há nenhuma repercussão negativa com a saída do ministro. Se tivesse coisas paradas, aí teríamos um problema, mas todos os procedimentos estão sendo feitos", disse Teixeira.
O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), também negou que a saída do ministro prejudique a relação do PT com o PCdoB. O deputado ressalta que a legenda, do ex-ministro Orlando Silva, sempre esteve ao lado dos petistas e isso não deve mudar. "Eles são e continuarão sendo aliados de primeira linha", afirmou.
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