Preso na manhã deste domingo (11), depois de se apresentar à polícia, Carlos Eduardo Lima, de 23 anos, negou sua participação no assalto que acabou com a morte de João Helio Fernandes, 6, na última quarta-feira (7). Durante a ação dos bandidos, o menino ficou preso pelo cinto de segurança pelo do lado de fora do carro e foi arrastado por 7 km no subúrbio do Rio.
"Fiquei espantado com o crime. Mesmo sendo meu irmão ou conhecidos, todos têm que pagar por seus atos. Só não quero pagar por atos que não cometi", disse o suspeito, último dos cinco acusados a ser preso no caso.
Apesar de dois dos comparsas terem contado à polícia que passaram para busca-lo em casa antes do crime, o preso afirmou estar na casa da namorada no momento da operação criminosa.
"Só fiquei sabendo de tudo pelo jornal na quinta-feira de manhã. E só na sexta é que vi uma foto minha no jornal. Não sei a troco de que eles estão me envolvendo nisso", defendeu-se ele, que, em conversa com jornalistas pouco depois de prestar depoimento na 30ª DP (Marechal Hermes), afirmou trabalhar como flanelinha na Pavuna.
Participação em outros roubos
Carlos Eduardo confessou ainda já ter participados de outros roubos, mas sustentou que não teve nenhum envolvimento com a morte do menino. "Roubei um bêbado há uns quinze dias com o Diego, mas o que tenho para dizer é que sou inocente."
O acusado estava em liberdade condicional depois de ter sido condenado a 4 anos e 6 meses por roubo com arma de fogo em 2004, quando roubou R$ 20 de uma mulher em Copacabana. Ele já tinha sido registrado por furto e teve quatro passagens na polícia quando menor.
A polícia pretende fazer uma acareação com os cinco presos na próxima terça-feira. Além de Carlos Eduardo e seu irmão, que é menor de idade, estão presos também Carlos Roberto da Silva, 21 anos, Diego Nascimento, 18 e Tiago Abreu Matos, 19.
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