O presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), defendeu nesta segunda-feira (10) a redução do número de ministérios dos atuais 38 para 28 como forma de racionalizar a máquina pública. "Eu sou favorável a que voltasse ao que era antes", afirmou ao se questionado sobre a possibilidade de fusão dos ministérios da Previdência e do Trabalho. Raupp ressalvou que não tem conhecimento de nenhum estudo no governo para "enxugar" o número de pastas, hoje loteadas entre os partidos aliados da presidente Dilma Rousseff. "Seria bom enxugar um pouco, tem ministério demais", alegou.
Sobre os reflexos de uma eventual redução de ministérios nos partidos da base, o senador sugeriu que cada uma das legendas abra mão das pastas que controlam. "Assim quem tem quatro ficaria com dois; quem tem dois ficaria com um, quem tem um ficaria sem nenhum", propôs, enquanto aguardava o carro para levá-lo ao Ministério da Previdência, onde trataria da ida do ministro Garibaldi Alves a Rondônia, onde serão inaugurados novos postos do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS).
O senador Valdir Raupp ainda apontou a Bahia como o Estado onde houve o maior desfalque de prefeitos peemedebistas que se filiaram ao PSD. De um total de 117 prefeitos, 60 deles aderiram ao novo partido. O partido do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, também obteve a filiação do vice-governador do Estado, Otto Alencar, informou Raupp. Quanto à desfiliação do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, tido como um possíveis candidatos a prefeito ou ao governo de São Paulo pelo PSD, o senador disse que o gesto não surpreendeu "porque ele nunca foi tido como peemedebista". Citou como exemplo, o fato de Meirelles não ter comunicado ao partido sobre os convites que recebeu para ocupar o Conselho Público Olímpico (CPO) e o Conselho da Copa do Mundo de 2014.
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