O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, afirmou que os reajustes dos servidores da Receita Federal, que já está na Câmara dos Deputados, e dos funcionários do Tesouro Nacional, que pressionam por um aumento, não dividem a base do governo. Ele disse confiar na autonomia do Congresso Nacional para avaliar o melhor momento para aprovar aumentos, mas ponderou que essa é a hora de dar sinalizações claras à sociedade de que há uma preocupação do governo com a questão fiscal.
“Não vamos criar falsa polêmica de que reajuste divide ou não a base do governo. Na minha avaliação, o que está no congresso vai ser votado e o que está para ser discutido o será à luz da realidade fiscal depois que nós aprovarmos as medidas que forem necessários. Isso não tem polêmica, não tem divisão de base”,
O projeto de reajuste dos servidores da Receita Federal já tramita na Câmara dos Deputados e prevê um aumento de 5,5% em 2016; de 5% em 2017; de 4,75% em 2018; e em 2019, de 4,5%. Além disso, permite que a categoria receba um bônus de eficiência em anos de crescimento da arrecadação.
Os servidores conseguiram que um conjunto de líderes protocolasse um requerimento de urgência para o projeto. Após o benefício conquistado pelos colegas, os servidores do Tesouro Nacional iniciaram uma greve para pressionar por um tratamento diferenciado também para a categoria.
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Após críticas, Randolfe retira projeto para barrar avanço da direita no Senado em 2026
Lula não passa presidência para Alckmin e ministros assumem tratativas no Congresso; assista ao Entrelinhas
São Paulo aprova isenção de IPVA para carros híbridos; elétricos ficam de fora
Deixe sua opinião