Segundo o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) a legenda concluiu que “pelos fatos apresentados até o momento, não se encontram presentes os elementos necessários” para o afastamento da petista.| Foto: Foto: José Cruz/ Agência Brasil/Fotos Públicas

A Rede Sustentabilidade, sigla fundada pela ex-senadora Marina Silva (AC), decidiu que vai se posicionar contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, e dirá que contestações ao mandato da petista devem acontecer, se for o caso, por meio da Justiça Eleitoral.

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O TSE (Tribunal Superior Eleitora) investiga as contas da última campanha presidencial de Dilma. A ação foi motivada pelo PSDB, que acusa o comitê petista de ter cometido abuso de poder político e econômico para vencer o pleito.

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O desfecho do caso na Justiça Eleitoral é alvo de grande expectativa por parte do presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG). Uma condenação no TSE poderia resultar na realização de novas eleições.

Aécio e Marina disputaram a Presidência contra Dilma Rousseff, no ano passado. No segundo turno de 2014, os dois se aliaram contra Dilma.

ELEMENTOS

Segundo o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) a legenda concluiu que “pelos fatos apresentados até o momento, não se encontram presentes os elementos necessários” para o afastamento da petista. “A Rede acredita que a Justiça é o melhor caminho e defende o aprofundamento das investigações e o avanço de todas as ações no Judiciário, livre de chantagens e ameaças”, declarou o deputado.

O deputado ressaltou ainda que seu partido milita pelo “imediato afastamento do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ)” da presidência da Câmara. Segundo Molon, Cunha “continua usando o cargo que ocupa para obstruir o avanço do processo contra ele no Conselho de Ética proposto pela Rede e o PSOL”.