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Eduardo Cunha faz “casuísmo” ao adiar a votação dos membros da comissão especial. “O que era chantagem e barganha, agora virou casuísmo absoluto”, criticou o deputado Chico Alencar. | Marcelo Camargo/Agência Brasil
Eduardo Cunha faz “casuísmo” ao adiar a votação dos membros da comissão especial. “O que era chantagem e barganha, agora virou casuísmo absoluto”, criticou o deputado Chico Alencar.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Líderes do PSOL e da Rede na Câmara anunciaram nesta segunda-feira, 7, que irão à Procuradoria-Geral da República (PGR) na próxima quarta-feira protocolar complemento às representações já apresentadas em que pedem o afastamento do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

De acordo com o líder da Rede, deputado Alessandro Molon (RJ), serão apresentados novos documentos mostrando que “a cada dia” o peemedebista usa o cargo para criar “procedimentos excepcionais para obstruir” o avanço do processo contra ele no Conselho de Ética da Casa.

Uma das manobras, lembra, foi o adiamento da eleição dos membros da comissão especial do impeachment da presidente Dilma Rousseff de hoje para amanhã, mesmo dia da votação da admissibilidade no Conselho de Ética da representação contra Cunha por quebra de decoro parlamentar.

O presidente da Câmara é acusado de mentir à CPI da Petrobras. Em depoimento, afirmou que não tinha contas secretas no exterior. Documentos do Ministério Público suíço, contudo, mostram que ele e familiares têm contas não declaradas na Suíça, por meio das quais teriam recebido dinheiro oriundo de propina de contratos da Petrobras.

Para o líder do PSOL na Câmara, deputado Chico Alencar (RJ), Eduardo Cunha faz “casuísmo” ao adiar a votação dos membros da comissão especial. “O que era chantagem e barganha, agora virou casuísmo absoluto”, criticou.

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