| Foto: Reprodução

Ela [Dilma] terceirizou o mandato em duas frentes: rendeu-se ao rentismo, ao nomear o Joaquim Levy [ministro da Fazenda], e deu a articulação política ao [Michel] Temer, que conseguiu o mínimo de estabilidade política ao governo.

Roberto Freire, deputado federal e presidente do PPS.
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Ninguém imaginaria que mais de duas décadas depois da formatura, dois colegas de turma se encontrariam na situação de investigador e investigado, conta Fábio Silveira, do blog Baixo Clero, do Jornal de Londrina. O último da esq. para a dir. na foto é Renato Lima Castro, em sua formatura no curso de Direito da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Ele se formou na turma do segundo semestre de 1992 e hoje atua na Promotoria de Defesa do Patrimônio Público – é um dos promotores das investigações da Operação Publicano. Milton Digiacomo, o primeiro da esq. para dir. ,é auditor fiscal e foi preso quarta-feira (10), na segunda fase da Operação Publicano. Não quer dizer absolutamente nada, apenas uma ironia do destino…

Lava Jato PR

Ela [Dilma] terceirizou o mandato em duas frentes: rendeu-se ao rentismo, ao nomear o Joaquim Levy [ministro da Fazenda], e deu a articulação política ao [Michel] Temer, que conseguiu o mínimo de estabilidade política ao governo.

Roberto Freire, deputado federal e presidente do PPS.
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Atordoado pela Operação Lava Jato, que investiga corrupção na Petrobras e tem deixado grandes nomes do partido de cabelo em pé, o PT usa o recente escândalo de desvio de função e dinheiro na Receita Estadual do Paraná para contra-atacar. “Carlos Alberto [Beto Richa] e um Lava Jato pra chamar de seu. Só seu”, escreveu no Twitter o deputado estadual Tadeu Veneri (PT), um dos principais nomes do partido – e da oposição – no estado.

Mar, marola e onda

Ao admitir que a atual crise pela qual passa o país é bem maior do que a “marolinha” que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrentou em 2008, a presidente Dilma Rousseff deu arma à oposição. “Onda da recessão bem na nossa cabeça. A presidente Dilma Rousseff não entende de mar, entende de inflação e enrolação”, cravou o deputado federal Valdir Rossoni (PSDB-PR).

Contrato fechado

Delegado da Polícia Federal (PF) responsável pelas investigações da Operação Lava Jato, Igor Romário de Paula parece não ter mais dúvidas de que a doação de grandes empreiteiras, especialmente da Camargo Corrêa, responsável por repassar R$ 3 milhões ao Instituto Lula, não é assim tão legal quanto as empresas querem fazer crer. “O que nos parece é que reforça principalmente a tese que vem se confirmando de que as doações legais não são doações, são repasses fruto de contratos fechados, com pagamento de propina”, afirmou.

Próximo passo

De acordo com o delegado, a investigação partirá de análises de doações para candidatos para depois chegar ao instituto liderado pelo ex-presidente. “O que precisa ser visto é que são pagamentos bem mais amplos para candidatos a vereador, deputado, senador, enfim. Vamos tentar detalhar a natureza desses individualizados, e aí sim o Instituto Lula e empresas de consultoria, para tentar esclarecer o que está em cada um daqueles repasses”, explica Igor Romário de Paula.

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Luto

O almirante Júlio de Sá Bierrenbach, ministro aposentado do Superior Tribunal Militar (STM), morreu na quinta-feira (11) aos 96 anos. O militar se notabilizou por ter lutado pela investigação do atentado do Riocentro, em 30 de abril de 1980. A explosão seria atribuída a grupos de esquerda, mas o plano fracassou porque uma das bombas explodiu acidentalmente e matou o sargento Guilherme do Rosário, agente do Destacamento de Operações de Informações (DOI), órgão de inteligência e repressão da ditadura militar. Outro agente, capitão Wilson Machado, foi ferido gravemente.

Colaboraram: Amanda Audi, Bruna Maestri Walter, Carlos Eduardo Vicelli e Fábio Silveira.