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O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), que será o relator do projeto do salário mínimo na Casa, avisa que não aceitará em seu parecer nenhuma emenda ao texto enviado pela Câmara. A votação está marcada para a próxima quarta-feira, e o governo quer aprovar o valor de R$ 545, a política e a permissão de reajustes por decreto até 2015. "A posição do governo é de aprovar sem emendas e eu, como relator, não vou acatar emendas", afirmou.

Os líderes governistas querem evitar que os senadores aliados até apresentem qualquer sugestão de alteração no texto. O líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), que chegou a sugerir duas emendas já teria desistido de apresentá-las. O único que ainda estaria disposto a enfrentar a orientação do governo seria o senador Paulo Paim (PT-RS), que deseja elevar o mínimo para R$ 560.

Jucá já acertou com a oposição um acordo de procedimentos para a sessão. Por este acordo, segundo Jucá, três emendas dos oposicionistas serão votadas nominalmente: as duas que tratam do valor (R$ 560 e R$ 600) e a que retira a permissão do reajuste por decreto.

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