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O relator Amauri Teixeira (PT-BA), que investiga no Conselho de Ética da Câmara a possível quebra de decoro do deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), entregou nesta quarta-feira (6) seu voto em relatório preliminar pedindo que seja aberta uma investigação. Protógenes foi denunciado por manter relações com o sargento da reserva da Aeronáutica Idalberto Matias, o Dadá, que chegou a ser preso por suspeita de integrar a quadrilha de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

Segundo Amauri Teixeira, os elementos que existem até agora são frágeis para configurar a quebra de decoro, mas ainda assim o petista considera necessário ampliar as investigações. "O que existe é muito frágil para caracterizar quebra de decoro. Só se existir elementos maiores para a gente chegar a conclusão de quebra de decoro. O que existe apenas dá para concluir que é necessário aprofundarmos as investigações".

E expectativa é que o relatório de Teixeira seja votado na próxima terça-feira na reunião do Conselho de Ética. Caso o texto seja aprovado, um processo formal por quebra de decoro será aberto, e Amauri Teixeira deverá ser novamente o relator.

A representação contra Protógenes foi feita pelo PSDB, que usou como base reportagem em que o deputado, na época delegado, conversa com o Idalberto Matias Araújo, o Dadá. Na representação, os tucanos afirmam que Protógenes dá dicas a Dadá de como o acusado deveria se portar diante de investigações feitas sobre ele, ou seja, orientando pessoa envolvida em possíveis ilícitos.

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