Um relatário de mais de 20 páginas, entregue nesta segunda-feira (8) pela Secretaria de Polícia do Senado ao presidente Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), afirma que os grampos telefônicos de autoridades, inclusive senadores, não foram feitos nas dependências do Senado. Na semana passada, os policiais legislativos realizaram vistorias na central telefônica e varreduras nos gabinetes dos parlamentares supostamente vítimas dos grampos.
"Não há qualquer sinal de violação da central telefônica nem foram colocadas escutas nos gabinetes dos parlamentares", afirmou o diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo, após reunião com Garibaldi Alves Filho.
A Polícia Federal também fez perícias, na semana passada, nas dependências do Senado. O diretor vai solicitar, além da perícia do Senado, uma terceira avaliação a ser feita por especialistas da Universidade de Brasília (UnB) ou da Polícia Civil do Distrito Federal.
Segundo ele, o objetivo é mostrar que o Senado possui um sistema de telefonia "de ponta" e relativamente seguro contra grampos. Pedro Ricardo Araújo considerou necessária uma terceira perícia, na medida em que a própria Polícia Federal está sendo colocada sob suspeição nas denúncias de realização de gravações clandestinas contra autoridades públicas.
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Trump volta à Casa Branca
Com Musk na “eficiência governamental”: os nomes que devem compor o novo secretariado de Trump
“Media Matters”: a última tentativa de censura contra conservadores antes da vitória de Trump
Deixe sua opinião