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O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República informou, nesta sexta-feira (5), em nota à imprensa, que o ministro-chefe do GSI, general Jorge Armando Felix, vai comparacer à reunião da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso Nacional.

O general Félix vai à comissão prestar esclarecimentos sobre o possível grampo, atribuído a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), subordinada ao GSI, no telefone do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes.

A nota informa, ainda, que uma sindicância interna da Abin está investigando se o grampo realmente foi feito por um servidor da agência. Além disso, a Polícia Federal também está realizando uma investigação para apurar o caso.

Em relação ao laudo que atesta se os aparelhos adquiridados pela Abin podem fazer grapo telefônico, o GSI adiou mais uma vez a divulgação do documento. O Gabinete havia informado que divulgaria o relatório na quinta (4), mas adiou para esta sexta. Agora, o gabinete informou que não há previsão de quando esse laudo será divulgado.

Nesta sexta-feira, o jornal Estado de São Paulo publicou reportagem informando que o laudo está pronto e afirma que o equipamento da agência pode fazer grampos telefõnicos, desde que sejam acoplados a outros equipamentos.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, já havia dito anteriormente que o aparelho pode fazer grampos telefônicos. O que confirmaria a informação divulgada pelo jornal paulista. Esse equipamento foi adquirido pela Abin por intermédio do Exército.

De acordo com a matéria do jornal, a Abin adquriu dez equipamentos para fazer varredura de possíveis grampos. E enviou ao Exército para perícia dois desses equipamentos, mas o GSI não confirma a informação.

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