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Longe dos cargos no Senado desde que renunciou à presidência para não ser cassado, Renan Calheiros (PMDB-AL) é tido por colegas hoje como principal favorecido por uma eventual vitória de José Sarney (PMDB-AP) para o comando da Casa. E já se comporta como homem forte. Seu gabinete virou reduto de senadores interessados em manter comissões ou a Corregedoria do Senado, caso de Romeu Tuma (PTB-SP).

"Renan volta como rei ao Senado, volta por cima, como chefe absoluto em dupla com Sarney", afirma o senador Pedro Simon (PMDB-RS). "Será um retorno triunfal, ele volta como mandachuva, será o homem forte do Senado", emenda Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). Ambos afirmam não ter dúvidas de que, se Sarney for eleito, Renan reassume oficiosamente boa parte do comando.

O assessor de imprensa de Sarney, Fernando César Mesquita, nega que vá haver transmissão de poder. "Sarney não é comandado por ninguém, ele faz o que acha certo, isso é ficção", alega.

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