Longe dos cargos no Senado desde que renunciou à presidência para não ser cassado, Renan Calheiros (PMDB-AL) é tido por colegas hoje como principal favorecido por uma eventual vitória de José Sarney (PMDB-AP) para o comando da Casa. E já se comporta como homem forte. Seu gabinete virou reduto de senadores interessados em manter comissões ou a Corregedoria do Senado, caso de Romeu Tuma (PTB-SP).
"Renan volta como rei ao Senado, volta por cima, como chefe absoluto em dupla com Sarney", afirma o senador Pedro Simon (PMDB-RS). "Será um retorno triunfal, ele volta como mandachuva, será o homem forte do Senado", emenda Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). Ambos afirmam não ter dúvidas de que, se Sarney for eleito, Renan reassume oficiosamente boa parte do comando.
O assessor de imprensa de Sarney, Fernando César Mesquita, nega que vá haver transmissão de poder. "Sarney não é comandado por ninguém, ele faz o que acha certo, isso é ficção", alega.
Eleições em 2025 serão decisivas na disputa entre esquerda e direita na América do Sul
Exército inaugura primeira unidade militar brasileira especializada em destruir tanques
Qual será a agenda econômica para 2025?
Desempenho fraco de alunos de escolas privadas em matemática expõe crise da educação no Brasil