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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta quarta-feira (5), que seu partido é "insubstituível" na relação com o governo e com o PT. "Estamos em meio a uma aliança que tende a ser mais produtiva do que já foi", disse. Citando "mudanças" e "ajustes" que precisam ser empreendidos, Renan argumentou, ao chegar à reunião do partido que discute uma proposta de reforma política conjunta, que "o PMDB é insubstituível nessa caminhada".
Sobre o papel que a legenda terá no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, Renan disse que o PMDB "ainda não conversou com ninguém a respeito do posicionamento no governo". "O PMDB quer fortalecer seu papel de interlocução, na sustentação congressual. Nessa relação você não substitui facilmente os atores", disse. "Você compõe a partir de um quadro de alianças que já está posto".
Ele minimizou ainda os atritos entre o PMDB e o PT na disputa pela presidência da Câmara, já que os peemedebistas trabalham para viabilizar a candidatura do deputado Eduardo Cunha (RJ). "Quando não é possível se fazer uma composição, vai ter que ir para a eleição".
Temer
O vice presidente Michel Temer, que comanda o encontro desta manhã, também preferiu minimizar as divergências internas dentro do PMDB. Disse que o clima foi "apaziguado" ontem, num jantar promovido no Palácio do Jaburu com a presença de mais de 200 lideranças da sigla.
Ao ser questionado sobre o espaço do PMDB no próximo governo, Temer disse que o tema é de competência da presidente Dilma. "É uma matéria da presidente Dilma, ela que escolhe os ministros. Muito provavelmente ela venha a ouvir os partidos".
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