O PMDB do Paraná realizou neste sábado (24) convenção estadual para eleger o novo comando da sigla no estado. O senador Roberto Requião (PMDB) foi eleito para a presidência do partido, com 320 votos. Na véspera, a chapa que enfrentaria Requião desistiu, abrindo caminho para o senador se eleger tranquilamente para dirigir o partido pelos próximos dois anos – período em que ele pretende “limpar” o PMDB de aliados do governador Beto Richa (PSDB) para consolidar sua candidatura ao Palácio Iguaçu em 2018.
Apesar da desistência da chapa encabeçada pelo deputado federal Sérgio Souza, a executiva do partido decidiu no sábado que os filiados poderiam votar nela. Quatro filiados votaram na oposição a Requião. Mas a imensa maioria dos políticos ligados ao grupo do ex-governador Orlando Pessuti, que articulou a chapa de Souza, nem mesmo compareceram à convenção, realizada em Curitiba.
Pessuti e Requião, antes aliados, romperam relações em 2010. Pessuti inclusive foi expulso do PMDB recentemente por ter feito campanha no ano passado pela reeleição de Richa, contrariando orientação do partido. Mas ele se mantém na sigla graças a uma liminar.
Ao manter o comando do PMDB, Requião deve tentar expulsar outros quadros do PMDB que se aliaram a Richa. Um dos principais alvos é o líder do governo Richa na Assembleia Legislativa, o deputado Luiz Claudio Romanelli.
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