| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Número 13 em camisa causa polêmica

Durante sua visita à Arena da Baixada, Dilma Rousseff recebeu uma camisa do Atlético com o número 13 do presidente do Atlético, Mário Celso Petraglia. Ela posou para fotos destacando o número, usado por ela e pelos candidatos do PT nas eleições, e seu nome. O agrado de Petraglia, entretanto, pode vir a ser um presente de grego. Segundo especialistas em direito eleitoral consultados pela reportagem da Gazeta do Povo, adversários podem entrar com ação contra a presidente por campanha antecipada. Entretanto, eles consideram improvável uma condenação, devido à atual jurisprudência sobre o assunto.

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Apesar de o governo do Paraná estar entre os responsáveis pelas obras do metrô de Curitiba, o governador Beto Richa (PSDB) não compareceu ontem à cerimônia de autorização do lançamento do edital. Segundo sua assessoria de comunicação, ele estava no Litoral do estado para visitas e anúncios de obras nas cidades de Morretes, Antonina, Matinhos e Pontal do Paraná. Richa foi representado pelo vice-governador, Flávio Arns (PSDB). Sem Richa por perto, a presidente Dilma Rousseff (PT) ressaltou em seu discurso os investimentos feitos pelo governo federal no Paraná – uma tentativa de contrabalancear o discurso do tucano, que acusa o governo federal de prejudicar o estado.

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Dilma fez "agrados" ao Paraná. "Todo estado tem uma função na federação, e o Paraná sempre contribuiu com a qualidade de sua população. Temos um alto nível de escolaridade, um agronegócio forte, uma agricultura forte e uma indústria altamente significativa. É importante toda a riqueza que o Paraná traz", disse.

Ela ressaltou, também, investimentos feitos pelo governo federal no Paraná. "Sempre olhei com muito cuidado para a questão logística. Queria dar uma informação para vocês: o investimento do governo federal em rodovias é de R$ 2,2 bilhões. Já no Porto de Paranaguá, importante para o escoamento da produção agrícola, estamos fazendo uma dragagem de R$ 200 milhões", disse.

Sua fala pode ser lida como uma tentativa de se contrapor a Richa. Na segunda-feira, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, o governador acusou a União de bloquear empréstimos para o estado por motivos políticos – argumento que tem sido usado de maneira recorrente pelo governador e por seus aliados e que pode ser a tônica da campanha política em 2014.

Ausências

Não foi só Richa que esteve ausente do evento. Secretários e deputados da base aliada também não compareceram. Arns acabou sendo o único representante do governo no evento. Em meio a aliados de Dilma e do prefeito Gustavo Fruet (PDT), o vice-governador evitou entrar em polêmicas e fez um discurso sucinto, sobre a importância da mobilidade urbana para o exercício da cidadania.

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