Depois de Romário, outro astro campeão mundial de futebol terá de explicar à polícia sua suposta ligação com o tráfico de entorpecentes. Segundo a revista "Isto É" divulga em sua página na internet, o atacante Ronaldo, do Real Madrid e da seleção brasileira, foi citado em conversas telefônicas entre traficantes presos pelo Serviço de Repressão a Entorpecentes de Niterói.

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Ronaldo, que é embaixador da Boa Vontade da ONU, deverá ser intimado a depor assim que vier ao Brasil, possivelmente no início de setembro para jogar contra o Chile, dia quatro, pela seleção. A polícia quer saber o que o Fenômeno sabe a respeito da quadrilha investigada, uma das maiores do estado, que fornecia ecstasy em festas, por telefone e até mesmo através da internet.

O grupo foi pego há um mês pela Operação Oceânica, que culminou com a prisão de dez jovens de classe média alta do Rio de Janeiro, Niterói e Região dos Lagos. Nas escutas telefônicas obtidas com autorização judicial, três integrantes da quadrilha citam uma festa na casa de um amigo do jogador, dia 22 de junho, onde algumas pessoas estavam usando drogas. Na conversa, os traficantes também discutiam um meio de virarem fornecedores de Ronaldo.

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Um dos jovens presos é Amon Lemos, irmão da apresentadora Lívia Lemos, ex-namorada de Ronaldo. A festa citada na gravação ocorreu durante o período de férias do atacante no Rio. Na conversa telefônica, Amon conta ao amigo Thiago de Vasconcelos Tauil - também acusado de distribuir ecstasy - que viu Ronaldo na festa. Amon diz ainda que o cantor e compositor Gabriel, o Pensador também estava na casa. O jovem diz que o músico é usuário de drogas e insinua que Ronaldo também consome entorpecentes.

Através da sua assessoria de imprensa, Ronaldo disse à revista que não tem nenhuma ligação com traficantes. O atacante alega que muitas pessoas usam seu nome indevidamente em benefício próprio e afirma que não tem idéia de onde surgiu a notícia.