O líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), oficializou nesta quinta-feira (23) sua quarta denúncia no Conselho de Ética contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). A denúncia é fundamentada em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, que revelou diálogos gravados pela Polícia Federal (PF) em que o peemedebista aparece negociando um emprego no Senado para o namorado de sua neta, que acabou contratado por um ato secreto, sem concurso.
Das outras denúncias apresentadas pelo tucano contra o peemedebista no Conselho de Ética por quebra do decoro parlamentar, uma responsabiliza Sarney pela edição dos atos que foram mantidos em sigilo nos últimos 14 anos e duas tratam da suposta participação do presidente do Senado no esquema de desvio de dinheiro de patrocínio da Petrobras a um projeto cultural da Fundação José Sarney.
Há ainda contra o presidente da Casa uma representação do PSOL, que também o responsabiliza pela edição dos atos secretos, usados para nomeações sem concurso público e para beneficiar servidores e parlamentares. Caso seja julgado culpado pelos conselheiros e depois pelo plenário, Sarney corre o risco de perder o mandato de senador e ficar inelegível por oito anos.
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