Um secretário e um subsecretário do governo de Minas Gerais, comandado pelo tucano Aécio Neves, aparecem na lista de beneficiados com recursos do empresário Marcos Valério na campanha de 1998. Um deles é o secretário de Ciência e Tecnologia, Olavo Bilac Pinto Neto, que teria recebido R$ 20.000. O outro é o subsecretário de Direitos Humanos, João Batista de Oliveira, que aparece na lista entregue por Valério à CPI do Mensalão nesta terça-feira como tendo recebido R$ 7.000.
Outro que aparece na lista é o presidente da Fundação João Pinheiro, Amilcar Martins, que teria recebido R$ 6 mil. A fundação pertence ao governo do estado. Ainda de acordo com a lista, o ex-prefeito de Barroso e presidente do Instituto de Laticínios Cândido Tostes (Epamig), Baldonedo Arthur Napoleão, teria recebido R$ 3 mil.
Também aparecem como beneficiados os deputados federais Romel Anizio Jorge (PP), que teria recebido R$ 100 mil; e Custódio de Mattos (PSDB), que teria ganho R$ 20 mil. Além de Paulo Abi-Ackel, filho do relator da CPI do mensalão, deputado Ibrahim Abi-Ackel (PP-MG). Ele foi agraciado com R$ 50 mil.
Constam ainda da lista de beneficiados dez deputados estaduais de Minas, que tiveram mandatos nas duas últimas legislaturas, e dois prefeitos do interior de Minas: Marcelo Gonçalves (Pedro Leopoldo) e Sebastião Navarro Vieira (Poços de Caldas). Ainda durante o depoimento de Valério, Sebastião Navarro Vieira enviou à CPI uma nota contestando sua inclusão na lista de sacadores, mas Valério confirmou posteriormente que apresentou comprovantes de todos os nomes relacionados.
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