Como medida preventiva, a Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados recolheu na manhã desta sexta-feira (13), objetos pontiagudos e cortantes, do acampamento pro-impeachment da presidente Dilma Rousseff que está em frente ao Congresso Nacional há três semanas. Espetos, cadeiras de ferro, estacas de madeira foram levados do local. A intenção é evitar que, em caso de confronto, tais objetos possam virar arma.

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A segurança em torno do Congresso foi reforçada. Policiais Militares cercaram o local, bem como os policiais legislativos.

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Isso porque uma série de passeatas organizadas por movimentos sociais de esquerda vão pedir nesta sexta a saída do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e “em defesa da Petrobras”. Os atos são da Frente Brasil Popular, que inclui grupos como Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT).

O protesto em Brasília tem potencial de ter mais tensão, já que se encontrará com os manifestantes do Movimento Brasil Livre (MBL), que defende o impeachment da presidente Dilma Rousseff e tem posições críticas a esses movimentos de esquerda. Na capital federal, o protesto também será em apoio a um ato de grupos estudantis de esquerda – entre eles a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) –, que protestam, no mesmo lugar, “em defesa da democracia e da educação”.

Os atos anti-Cunha têm previsão de ocorrer em cerca de 20 cidades do país. Em Curitiba, haverá uma manifestação às 17h na região central da cidade.