Brasília e Curitiba - O balanço do PAC divulgado ontem mostrou que seis das nove obras rodovias previstas para o Paraná ainda não começaram. Dentre as que já estão em andamento, duas são remanescentes do PAC 1 e deveriam ter sido concluídas até o ano passado os contornos de Maringá e Cascavel. A outra em execução é a adequação da BR-163, entre Cascavel e Guaíra, que estava prevista para o PAC 2. O balanço mostra que, se forem realizadas todas as obras previstas desde o início do programa, em 2007, o Paraná pode receber cerca de R$ 29 bilhões em investimentos ao longo dos anos (veja infográfico).
Dois dos empreendimentos rodoviários que ainda não começaram no estado já estão ao menos em licitação um trecho da BR-487 (Estrada da Boiadeira), no Noroeste, e a construção da BR-158, de Campo Mourão a Palmital. Outros quatro trechos encontram-se no estágio de "ação preparatória" ou seja, em estudo, segundo as informações do monitoramento do Ministério do Planejamento. Essas quatro obras são a construção da segunda ponte entre Foz do Iguaçu e o Paraguai, dois trechos da BR-153, e a continuação da Boiadeira, entre Porto Camargo e Cruzeiro do Oeste.
Quando foi lançado, no ano passado, o PAC 2 previa para o estado R$ 1,5 bilhão em obras de logística e R$ 5,5 bilhões na área de infraestrutura energética (bancadas pela iniciativa privada ou por empresas estatais). O balanço de ontem não incluiu informações separadas sobre o andamento dos empreendimentos por estados, nem um levantamento geral das obras que permitisse uma pesquisa aprofundada sobre os investimentos do programa no Paraná.
Atenção
No setor energético, os investimentos conjuntos do PAC no Paraná também não estão em fase adiantada. A exceção é a construção de algumas linhas de transmissão previstas no PAC 1, que já estão concluídas. Duas obras estão em fase de execução no estado: a modernização e ampliação da Refinaria Presidente Vargas, em Araucária, e a construção da Usina Hidrelétrica de Mauá, entre Telêmaco Borba e Ortigueira. A refinaria é um dos maiores investimentos do programa no estado: R$ 9 bilhões em recursos da Petrobras.
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