Local onde será construída a segunda ponte para o Paraguai: ainda em estudo| Foto: Christian Rizzi/ Gazeta do Povo

Brasília e Curitiba - O balanço do PAC divulgado ontem mostrou que seis das nove obras rodovias previstas para o Paraná ainda não começaram. Dentre as que já estão em andamento, duas são remanescentes do PAC 1 e deveriam ter sido concluídas até o ano passado – os contornos de Maringá e Cascavel. A outra em execução é a adequação da BR-163, entre Cascavel e Guaíra, que estava prevista para o PAC 2. O balanço mostra que, se forem realizadas todas as obras previstas desde o início do programa, em 2007, o Paraná pode receber cerca de R$ 29 bilhões em investimentos ao longo dos anos (veja infográfico).

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Dois dos empreendimentos rodoviários que ainda não começaram no estado já estão ao menos em licitação – um trecho da BR-487 (Estrada da Boiadeira), no Noroeste, e a construção da BR-158, de Campo Mourão a Palmital. Outros quatro trechos encontram-se no estágio de "ação preparatória" – ou seja, em estudo, segundo as informações do monitoramento do Ministério do Planejamento. Essas quatro obras são a construção da segunda ponte entre Foz do Iguaçu e o Paraguai, dois trechos da BR-153, e a continuação da Boiadeira, entre Porto Camargo e Cruzeiro do Oeste.

Quando foi lançado, no ano passado, o PAC 2 previa para o estado R$ 1,5 bilhão em obras de logística e R$ 5,5 bilhões na área de infraestrutura energética (bancadas pela iniciativa privada ou por empresas estatais). O balanço de ontem não incluiu informações separadas sobre o andamento dos empreendimentos por estados, nem um levantamento geral das obras que permitisse uma pesquisa aprofundada sobre os investimentos do programa no Paraná.

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Atenção

No setor energético, os investimentos conjuntos do PAC no Paraná também não estão em fase adiantada. A exceção é a construção de algumas linhas de transmissão previstas no PAC 1, que já estão concluídas. Duas obras estão em fase de execução no estado: a modernização e ampliação da Refinaria Presiden­­­te Vargas, em Araucária, e a construção da Usina Hidrelétrica de Mauá, entre Telêmaco Borba e Ortigueira. A refinaria é um dos maiores investimentos do programa no estado: R$ 9 bilhões em recursos da Petrobras.