Sem negociação, funcionários de quatro das sete regionais da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema) continuaram com os braços cruzados nesta terça-feira (9). Em Curitiba, Guarapuava, Francisco Beltrão e Toledo, os servidores pararam as atividades, esperando um posicionamento oficial do governo quanto ao pagamento de reajuste na Gratificação pelo Exercício de Encargos Especiais (GEEE) para deliberar sobre o fim da greve dos trabalhadores deflagrada nesta segunda-feira (8). No final da tarde, o secretário do meio ambiente, Luiz Eduardo Cheida, se encontrou com representantes do Sindicato Estadual dos Servidores da Agricultura, Meio Ambiente, Fundepar e Afins (Sindiseab) e apresentou a proposta oficial. A presidente do sindicato, Elci Terezinha Veiga, afirmou que uma assembleia da categoria, marcada para quinta-feira (11), irá avaliar as condições oferecidas.
O Sindiseab também reivindica o pagamento retroativo, desde dezembro, da GEEE. O governo do Paraná informou, na sexta-feira (5), que fará o pagamento apenas a partir do mês de abril.
Serviços prejudicados
De acordo com o Sindicato Estadual dos Servidores da Agricultura, Meio Ambiente, Fundepar e Afins, a greve, que contaria com a adesão de 95% dos funcionários da Sema, paralisou os serviços de elaboração e execução de políticas públicas para meio-ambiente; licenciamento, fiscalização e monitoramento ambientais; produção e distribuição de mudas florestais nativas; atendimento ao público, ao Ministério Público e entidades públicas, e também os serviços de educação ambiental.
O serviço de plantão de acidentes ambientais; irrigação de mudas florestais nativas; investigação de irregularidades e controle e atendimento de prazos judiciais não foram interrompidos, de acordo com o sindicato da categoria.
Contudo, a Sema informou que nenhum serviço oferecido pela secretaria foi prejudicado até o momento.
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