Depois de dois dias de sessões marcadas por embates acalorados, o plenário do Senado entra neste sábado (27) no terceiro dia de julgamento da presidente da República Dilma Rousseff, alvo de um processo de impeachment por crime de responsabilidade.
Até agora, cinco pessoas já foram interrogadas pelos senadores. Agora será a vez do ex-ministro do Planejamento Nelson Barbosa e do professor-adjunto de Direito Financeiro da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Ricardo Lodi. São os dois últimos convidados antes do interrogatório da própria presidente Dilma, nesta segunda-feira (29).
Até as 10h30, 20 senadores já estavam inscritos para fazer perguntas a Nelson Barbosa. Na estimativa dos parlamentares, a sessão deste sábado, que começou às 10h24, deve terminar por volta das 16 horas. Não haverá intervalo para almoço.
Na quinta-feira (25), primeiro dia do julgamento, foram ouvidos o procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) Júlio Marcelo de Oliveira e o auditor federal Antonio Carlos Costa D’Ávila Carvalho Junior. Convidado como testemunha de acusação, Júlio Marcelo acabou sendo ouvido na condição de “informante”. A decisão foi do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que conduz todo o julgamento, após a defesa da presidente Dilma levantar a suspeição do procurador no caso. Já Antonio Carlos foi ouvido como testemunha de acusação, embora o advogado da presidente Dilma, José Eduardo Cardozo, ter pedido novamente a transformação do convidado em “informante”. A solicitação foi feita na sexta-feira (26) e considerada intempestiva por Lewandowski.
Na sexta-feira (26), foram ouvidos três nomes chamados pela defesa da presidente Dilma: o economista Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo (ouvido como informante), o advogado Geraldo Luiz Mascarenhas Prado e o ex-secretário executivo do Ministério da Educação Luiz Cláudio Costa.
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