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Presidente Dilma Rousseff sofreu derrota na Câmara com o prosseguimento do processo de impeachment. | Roberto Stuckert Filho//PR
Presidente Dilma Rousseff sofreu derrota na Câmara com o prosseguimento do processo de impeachment.| Foto: Roberto Stuckert Filho//PR

Os holofotes agora se concentram no Senado Federal. Com a derrota na Câmara, a presidente Dilma Rousseff encontra-se em uma situação de extrema fragilidade.

Se nos últimos dias o ex-presidente Lula já tinha dificuldades em negociar apoios – aliás, o que ficou patente com traições de ex-aliados – com os senadores a situação tende a se tornar ainda mais grave.

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Enquetes feitas por veículos de circulação nacional mostram que a oposição tem maioria de votos dos senadores para aprovar a admissibilidade do processo de impeachment. A debandada pode se tornar geral. Some-se a isso que, no outro lado da trincheira, a oposição vai concentrar suas forças para ampliar a vantagem que já tem no Senado.

Ainda tentando evitar ser carta fora do baralho, o governo certamente vai usar todas as formas e artes de convencimento que possui para negociar com os senadores o fim do processo de impeachment. Independentemente das articulações de governo e oposição, uma coisa é certa – a votação pela admissibilidade do processo, ou sua recusa, precisa ocorrer de forma rápida, utilizando o mínimo de tempo estabelecido pelo ritmo do impeachment.

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É urgente evitar mais danos à combalida economia brasileira. O primeiro quadrimestre vai chegando ao fim sem uma definição do quadro político, causando estragos que serão sentidos por muito tempo. A sociedade não suporta mais permanecer nesse compasso de espera. Investimentos estão represados por causa das incertezas políticas.

O setor empresarial tem dificuldades de vislumbrar um plano consistente para realizar o ajuste fiscal e por em ordem as contas do governo, que prosseguem em deterioração.

E não havendo mágica para fazer o país voltar a ter suas finanças equilibradas, quem quer que saia vencedor no processo do impeachment terá de estar apto a restaurar a governabilidade, para executar um ajuste rigoroso nas contas do governo e restabelecer a confiança do mercado.

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