O senador Wilder Morais (DEM-GO), que assumiu o lugar de Demóstenes Torres, vai receber este mês cerca de R$ 16,3 mil, mesmo tendo comparecido somente uma vez em Plenário, na última sexta-feira, para tomar posse. Com o recesso da casa, que começou nesta quarta-feira, o novo senador só retornará em agosto.
O subsídio mensal dos senadores é de R$ 26.723,23. Wilder tomou posse na última sexta-feira, e seu salário será proporcional a partir desta data, segundo informou a assessoria de imprensa do Senado. No entanto, o senador não voltou mais à Casa. Segundo informações do seu gabinete, ele viajou com a família assim que tomou posse. A Secretaria Geral da Mesa Diretora do Senado também informou que não há registro de presença dele em Plenário nesta semana - Wilder faltou a sessão ordinária realizada na terça-feira.
O novo senador tomou posse na manhã da última sexta-feira. Ele era o primeiro suplente de Demóstenes Torres, que teve o mandato cassado por conta do seu envolvimento com o contraventor Carlinhos Cachoeira. Wilder ocupou o gabinete de nº 13, que era de Demóstenes. Ele terá mais seis anos e meio de mandato.
Wilder recorreu à sua página no Twitter para se defender e negar que tenha relação com Carlinhos Cachoeira. Após a divulgação no Jornal Nacional de áudios em que Cachoeira diz ser o responsável pela indicação de Wilder à suplência de Demóstenes e à secretaria de Infraestrutura do governo de Goiás, o suplente escreveu quatro posts explicando que a conversa foi pinçada de uma ampla discussão em que seu real propósito foi colocar um ponto final em uma conversa "constrangedora" dos dois sobre sua separação da ex-mulher e atual de Carlinhos Cachoeira, Andressa Mendonça.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”