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Vários senadores defenderam o candidato Renan Calheiros (PMDB-AL), que disputa a presidência do Senado enfrentando críticas da oposição, após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes de peculato, falsidade ideológica e utilização de documento falso.

Em defesa de Renan, o peemedebista Lobão Filho (MA) foi contundente. Segundo ele, no Senado "não há nenhuma vestal". Ele acrescentou que "a última que teve, foi desossada pela imprensa, no caso o senador Demóstenes Torres", a seu ver injustamente.

Desta forma, Lobão Filho rebateu os primeiro parlamentares que, da tribuna, defenderam a candidatura alternativa de Pedro Taques (PDT-MT) e acusaram Renan de estar sob suspeição após pedido de abertura de processo requerido pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel. "Não há ninguém [entre os senadores] para levantar o dedo ao senador Renan Calheiros".

Fernando Collor (PTB-AL) foi direto nas críticas a Gurgel. Segundo ele, o procurador "não tem autoridade para apresentar denúncias", especialmente contra os senadores que têm a prerrogativa de foro.

Collor ressaltou que a denúncia não tem fundamento, já que Renan Calheiros foi absolvido em plenário das mesmas acusações, quando julgado por quebra de decoro em 2007. Ao mesmo tempo, o senador defendeu a afirmação do Parlamento ante os demais Poderes.

Os líderes do PT, Wellington Dias (PI), e do PP, Francisco Dornelles (RJ), defenderam o respeito ao critério da proporcionalidade partidária que dá ao PMDB a prerrogativa de indicação do cargo. O petista ressaltou que a decisão foi tomada por unanimidade da bancada.

Vários estão inscritos para defender os nomes de Renan Calheiros e o candidato adversário Pedro Taques para a presidência do Senado. Terminada a fase de encaminhamentos de votos, os candidatos terão 20 minutos para defenderem suas posições.

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