A bancada do DEM no Senado é favorável abertura de processo disciplinar para investigar o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, e dar a ele prazo de dez dias para defesa. A decisão deverá ser votada na reunião da executiva do partido, marcada para esta terça (1º) à tarde.
Arruda é acusado de liderar um suposto esquema de propina no Distrito Federal descoberto pela Polícia Federal na Operação Caixa de Pandora.
Há consenso com relação abertura de processo disciplinar e para que a votação do relatório não exceda dez dias, disse o líder do partido no Senado, Agripino Maia (RN).
Mesmo assim, a bancada continua com opiniões divergentes quanto ao rito sumário. Parte dela quer expulsar Arruda do partido, mesmo que o prazo de dez dias para defesa seja concedido a ele.
Agripino Maia é um dos que defendem a saída de Arruda. Ele não tem condições de continuar filiado ao partido. Só o escândalo já basta para afastá-lo, afirmou. Ele ressaltou, no entanto, que, como líder da bancada, e tem de tentar formar uma opinião de consenso.
O senador negou que o partido esteja acuado, com medo de possíveis ameaças que Arruda teria feito. O partido está com disposição e mostrando sua cara com altivez, disse Agripino Maia.
O senador Demóstenes Torres (GO) prometeu apresentar na reunião da Executiva do DEM uma petição pela saída imediata de Arruda, único governador eleito pelo partido em 2006.
Hugo Motta troca apoio por poder e cargos na corrida pela presidência da Câmara
Eduardo Bolsonaro diz que Trump fará STF ficar “menos confortável para perseguições”
MST reclama de lentidão de Lula por mais assentamentos. E, veja só, ministro dá razão
Inflação e queda do poder de compra custaram eleição dos democratas e também racham o PT