O juiz Sergio Moro decidiu liberar Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, irmão do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, que estava preso desde segunda-feira passada. Moro não aceitou nesta quarta-feira (12) o pedido do Ministério Público Federal (MPF), que havia pedido que Luiz Eduardo continuasse detido em Curitiba. Também serão soltos Pablo Kipersmit, sócio da empresa de informática Consist, e Roberto Marques, o Bob, ex-assessor de Dirceu.
Em despacho, Moro indica que levou em conta informações prestadas por Luiz Eduardo e Pablo em depoimentos à Polícia Federal na semana passada. Diz o texto que “embora não se possa falar que houve propriamente colaboração com a Justiça Criminal, houve, pelo menos, a admissão parcial de fatos importantes, o que também deve ser levado em conta nesse momento, pois pelo menos indicam menor risco às investigações que se seguirão.”
Os três investigados pela Operação Lava Jato não poderão deixar o país, mudar de endereço sem autorização da Justiça nem falar com outros investigados pela operação. Eles terão que entregar o passaporte e se comprometer a comparecer à Justiça quando forem solicitados.
A 17ª fase da operação recebeu o nome de Pixuleco, termo que, segundo o presidente da UTC, Ricardo Pessoa, era utilizado por Vaccari para nominar propina paga em contratos com o poder público. Pessoa, que também já fez delação premiada, é apontado pela força-tarefa da Lava Jato como o chefe do “cartel das empreiteiras”, cujas empresas teriam sido beneficiadas em contratos com a Petrobras e outros órgãos públicos.
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