O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, esteve em Londrina nesta sexta-feira (2)
- RPC TV
O candidato do PSDB à presidência, José Serra, disse nesta sexta-feira (2), em Londrina, no Norte do Paraná, que fará o primeiro ato público de sua campanha em Curitiba, provavelmente na Boca Maldita, tradicional centro de manifestações e comícios da capital paranaense.
Segundo sua assessoria, o evento será na próxima terça-feira (6). "Curitiba representa a média do sentimento nacional", justificou o tucano.
Serra não quis comentar a pesquisa Datafolha divulgada nesta sextaque o coloca com 39% das intenções de voto e aponta a candidata petista Dilma Rousseff com 38%.
O tucano afirmou que a ausência de Dilma e demais candidatos à sabatina promovida na quinta (1º), pela Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília, é "ruim para o eleitor". Afirmou que a petista tem evitado entrevistas e debates que permitam uma comparação. Na quinta, Dilma afirmou que tem comparecido a todos os debates dentro dos mesmos parâmetros em que os demais candidatos comparecem.
Ele observou que a ausência de Dilma a privou de apresentar seu pensamento sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) ao lado dele. Em vez disso, "ela preferiu atacar-me a distância", afirmou.
Jogo do Brasil
Em Londrina, Serra assistiu ao jogo de Brasil e Holanda ao lado de lideranças do partido no estado. Estavam presentes no encontro o candidato tucano ao governo do Paraná, Beto Richa, o deputado federal Gustavo Fruet e o senador Flávio Arns, que deixou o PT para se filiar ao PSDB.
Já o outro senador tucano pelo Paraná, Alvaro Dias, preterido em favor do deputado Indio da Costa (DEM-RJ) para ocupar a vaga de vice na chapa de Serra, não compareceu. Dias ficou em Brasília e assistiu ao jogo com a família. O candidato à Presidência disse que Dias teve um "comportamento muito digno" e que certamente o senador irá ajudá-lo na campanha.
Serra se sentou na primeira fila, ao lado de Arns, em um centro de convenções que transmitiu o jogo num telão. "A dor da derrota", comentou, "é uma dor que vai ficar". Serra brincou com o auditório afirmando, em menção ao confronto entre Alemanha e Argentina, que sabia que todos ali eram "alemães desde criancinha". Ele afirmou que, como o voto, sua "torcida de agora em diante é secreta", e deixou o suspense no ar: "Sou três quartos italiano e um quarto argentino, pois uma avó era argentina".