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O relator da CPI dos Correios, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), sugeriu a criação de uma força-tarefa no Supremo Tribunal Federal (STF) para que haja mais rapidez na análise da denúncia apresentada pelo Ministério Público contra os 40 suspeitos de envolvimento no escândalo do mensalão.

O relator da denúncia no STF, ministro Joaquim Barbosa, declarou à imprensa que o processo pode demorar até dois anos para ser julgado. Antes de dar início ao julgamento, o Supremo ainda deve decidir se recebe ou não a denúncia, para abrir ação penal. Joaquim Barbosa já admite a possibilidade de a abertura do processo não ser aprovada pelo STF neste ano.

Se admitido pelo Supremo, o processo contra os suspeitos de envolvimento no esquema do mensalão deve seguir uma tramitação longa, dividida em três fases: a pré-processual, em que os investigados serão notificados para apresentar defesa prévia; a instrução da ação penal, com o interrogatório de todos os réus e testemunhas; e o julgamento final. Osmar Serraglio defendeu que a Justiça atue mais rapidamente.

- Ouvi dizer que neste ano não haveria a possibilidade de sequer colher a primeira fase, que é receber ou não a denúncia, porque todos (os denunciados) deveriam ser notificados para apresentar a defesa prévia em 15 dias - explicou.

Serraglio disse que acha "perfeitamente possível" tirar cópias integrais do processo e entregá-las para cada um dos denunciados.

- Não há necessidade de que cada um receba o processo (original). Portanto, em um mês, dá para queimar essa etapa - basta que haja alguém que realmente atue - ressaltou.

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