Após um dia de manifestações em frente ao Palácio Iguaçu, em Curitiba, os servidores públicos do Paraná continuam sem avanço em relação à proposta do governo do estado. Embora a categoria reivindique aumento de 12,5%, o Executivo diz que pode conceder aumento de 6,5% dividido em duas vezes. Nos próximos dias haverá uma definição dos próximos passos da negociação, mas os manifestantes ainda não falam em greve.
"Na sexta vamos fazer uma reunião com os servidores, mas a princípio não fechamos a negociação. Vamos fazer uma avaliação e definir as próximas estratégias de mobilização. Ainda é cedo para falarmos em greve, como o governo do estado continua aberto para negociação, continuamos as conversas", disse Donizete Aparecido Rosa da Silva, diretor do Sindicato Estadual dos Servidores Públicos da Agricultura, Meio Ambiente, Fundepar e Afins (Sindeseab).
Os funcionários públicos reivindicam que o aumento de seja 12,5% e pago de uma só vez. Eles também reclamam por melhorias no Sistema de Assistência à Saúde (SAS), chamamento dos aprovados em concursos, mudanças na Paraná Previdência e reenquadramento dos servidores contratados com nível médio e que concluíram o ensino superior.
Em nota, o governo do Paraná relatou que está aberto às negociações e que faz estudos detalhados em relação ao salário dos servidores para saber das reais condições de conceder aumento. O documento cita a Lei de Responsabilidade Fiscal e relata que é do interesse do estado conceder melhorias aos servidores públicos, mas que precisa "atender bem a todo o estado".
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