Servidores públicos do PR prometem acampar em frente ao Palácio Iguaçu

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Servidores públicos estaduais prometem acampar e fazer vigília em frente ao Palácio Iguaçu, no Centro Cívico, em Curitiba, na noite desta segunda-feira (20). O protesto será motivado pelo reajuste salarial de 6,49%, que foi anunciado pelo Governo do Paraná na segunda-feira passada (13) e deve ser pago de forma parcelada.

A categoria reivindica aumento de 13,69% - pago em uma única parcela. O percentual corresponde ao reajuste do mínimo regional (12,69%) mais 1% que corresponderia às perdas com a ParanáPrevidência, de acordo com o Sindicato Estadual dos Servidores Públicos da Agricultura, Meio Ambiente, Fundepar e Afins (Sindeseab). A assessoria de imprensa da Secretaria de Administração e Previdência informou, em nome do Governo do Paraná, que as negociações estão encerradas desde o envio do projeto de lei com o reajuste para a Assembleia.

O ato dos servidores é organizado pelo Fórum das Entidados des Sindicais, que espera reunir representantes de 16 sindicatos no protesto. A expectativa é de que dez membros cada entidade participem do acampamento – o que totalizaria 160 pessoas. Esse será o segundo ato em frente ao Palácio Iguaçu neste mês. A categoria já havia se reunido no local, em 7 de maio, mas o ato terminou sem acordo com o Executivo.

Durante a vigília desta noite, os servidores também pretendem discutir melhorias no Sistema de Assistência à Saúde (SAS), chamamento dos aprovados em concursos, mudanças na ParanáPrevidência e reenquadramento dos servidores contratados com nível médio e que concluíram o ensino superior.

Reajuste de 6,49%

Em 13 de maio, o governo do Paraná anunciou o reajuste de 6,49% ao salário dos servidores públicos do estado. O percentual, referente a inflação dos últimos 12 meses, será aplicado de forma parcelada a remuneração total – soma do salário mais as gratificações, de acordo de acordo com informações da Agência de Notícias do Paraná -- órgão oficial de comunicação do Executivo. Uma parte será paga em maio e outra em junho. Anteriormente, o Executivo previa o aumento apenas para a remuneração fixa e acabou cedendo e estendendo o aumento para as gratificações.

O reajuste foi anunciado pelo governo estadual após reunião com o Fórum das Entidades Sindicais, que reúne sindicatos de diversas áreas do funcionalismo do estado. O projeto foi encaminhado para apreciação da Assembleia Legislativa.