Um grupo de servidores terceirizados do Senado protestou na frente do gabinete do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), na tarde desta quarta-feira (24), pela manutenção dos empregos. Representantes do grupo afirmam que 80 pessoas foram demitidas nos últimos dias, e outras 300 estão cumprindo aviso prévio. Eles estiveram reunidos com o presidente da Casa pedindo que os empregos fossem mantidos.
A assessoria do Senado diz que as demissões são de responsabilidade das empresas contratadas.
A proposta de reforma administrativa do Senado, que ainda não está finalizada, prevê uma redução de 30% dos cargos de confiança. Segundo a assessoria do Senado, existem ao menos 2,5 mil servidores terceirizados na Casa. Uma nova licitação, por meio de pregão eletrônico, deve ser realizada para a contratação de novos servidores, o que deve reduzir os cargos. A licitação ainda não tem prazo para ocorrer.
"Demos a nossa vida pelo Senado e agora estamos sem emprego. Existem pessoas aqui com mais de 20 anos de Senado, e agora estão desempregados", disse Waldomiro Livingston de Souza, um dos líderes do movimento.
A líder do PSOL no Senado, Marinor Brito (PA), acompanhou a reunião entre os servidores com o presidente José Sarney. "Ele assumiu na nossa frente o compromisso de que vocês não são prejudicados", disse a senadora aos manifestantes.
Segundo Marinor, nesta quinta-feira (25) Sarney vai levar o assunto para a reunião da Mesa Diretora. "É uma vitória parcial, mas já é uma vitória saber que o assunto vai ser discutido", disse.
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