Em depoimento à CPI da Petrobras, o presidente da Sete Brasil, Luiz Eduardo Guimarães Carneiro, disse que foram contratados escritórios de auditoria para averiguar todos os contratos da companhia logo que aconteceu a Operação Lava Jato. “A conclusão é que não foi encontrada nenhuma irregularidade nos contratos da Sete”, declarou. Ele informou que o balanço da empresa foi aprovado pela PricewaterhouseCoopers (PwC).
“A Sete é uma coisa real e está acontecendo, gerando milhares de empregos”, destacou. Quando as investigações começaram, a empresa estava pronta para assinar contratos de financiamento com o BNDES e os valores seriam, segundo ele, superiores aos recursos do banco à Usina de Belo Monte. Até o momento, nenhum aporte financeiro à Sete foi feito pelo banco público.
Na oitiva, Carneiro disse que a companhia busca sua reestruturação para dar seguimento aos projetos. Ele, no entanto, admitiu que, desde novembro, a empresa não paga os estaleiros. Aos deputados, o executivo disse que ao assumir a Sete Brasil, há um ano, não imaginava que teria de lidar com uma investigação policial da envergadura da Lava Jato.
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