Representantes de centrais sindicais se reuniram nesta tarde com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para reclamar do trâmite acelerado da reforma da Previdência. Os sindicalistas não tiveram nenhuma sinalização de que o debate seguirá um rito menos célere e prometem fazer manifestações contra a proposta apresentada pelo governo.
Em nome de nove entidades sindicais, o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP) defendeu uma discussão mais aprofundada sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC). “Queremos discutir a reforma, alguma coisa tem que ser feita, mas não a toque de caixa”, reclamou Paulinho da Força Sindical.
Os sindicalistas também criticaram a dificuldade de acesso à Câmara e obtiveram a liberação de 10 representantes para transitar livremente pela Casa. Também foi prometida a realização de uma audiência pública conjunta para discutir as reformas previdenciária e trabalhista.
Paulinho anunciou uma grande mobilização nacional no dia 15 de março contra as propostas. Após a primeira paralisação nacional, será anunciado um novo calendário de mobilizações contra a medida proposta pelo governo.
- Paranaenses terão de trabalhar em média seis anos a mais para se aposentar
- Com dois na ativa para cada aposentado, estados penam para pagar PMs
- Socorro a estados exigirá privatização de bancos e empresas de energia e saneamento
- Brasil teria de crescer 3,7% ao ano até 2050 para garantir aposentadoria a todos