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O relatório do deputado federal João Dado (PDT-SP) em discussão na Câmara cita que há uma "tendência mundial" de legalização dos jogos de azar. O texto cita que isso ocorre em 134 países. Entre todas as nações americanas, a prática só é considerada ilegal em Cuba e no Brasil.

"A justificação geralmente está ligada ao fato de a exploração desses jogos resultar na geração de empregos e na possibilidade de angariar recursos para aplicações com fins sociais, a exemplo do que acontece com as loterias", diz o parecer do pedetista. Dado também defende que a legalização, com a criação de eficientes dispositivos de fiscalização, inibe a "parceria do jogo de azar com atividades criminosas".

O mesmo argumento é utilizado pelo presidente da Associação Brasileira de Bingos, Olavo Sales da Silveira. "O jogo está nas ruas, é uma realidade. São mais de 500 mil caça-níqueis ilegais em funcionamento no país, que servem para municiar o crime organizado", diz o empresário.

Segundo ele, a situação vivida no Brasil é similar ao período da Lei Seca nos Estados Unidos (1920 a 1933). "Era uma lei errada que proibia uma conduta que a sociedade não censurava. Por isso temos tantos ‘Al Capones’ atuando hoje no Brasil."

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