O professor de Economia da UniFae, Christian Silva, adverte que os orçamentos públicos, sempre comprometidos com a manutenção dos serviços já prestados, não deixam espaços – e recursos – para investimentos. "A cada eleição espera-se que o gestor consiga administrar melhor aquela estrutura, mas a verdade é que a dificuldade é muito grande", diz. Ele afirma que seria muito mais fácil resolver os problemas de uma empresa, cortando despesas e demitindo pessoal, com claros objetivos apenas financeiros. Mas isso não pode ser feito no governo estadual, que tem compromissos sociais.

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Despesas como pagamento de salários ao funcionalismo incham a máquina e engessam as medidas administrativas. "Hoje estamos pagando um estado para que ele exista e não para que melhore a nossa existência", afirma. Mas Christian defende que os dados fornecidos aos contribuintes do estado sejam claros e objetivos. E cita o caso da divulgação baseada no programa Bom Emprego. "Não é um dinheiro que está sendo tirado do estado porque é um dinheiro que não tinha no orçamento. Obviamente é um material político, que coloca tudo no mesmo saco e que confunde as pessoas."(KB)

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