O estado de São Paulojá sofreu 251 ataques do crime organizado desde a última sexta-feira. O novo número foi divulgado às 13h30 pela Polícia Civil, que anunciou também a prisão de 115 suspeitos desde o início da onda de terror e a morte de 71 criminosos - 19 deles nesta madrugada - e a apreensão de 113 armas. Vinte cidadãos comuns foram vítimas do conflito, dos quais quatro morreram. Foram mortos em ataques e emboscadas 40 policiais - 23 policiais militares, 6 policiais civis, 3 guardas municipais e 8 agentes penitenciários. Os feridos somaram 53, sendo 37 policiais e 16 civis.

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Também os ataques contra agências bancárias foram em maior número do que se tinha notícia até esta segunda-feira e chegaram a 15. Os ônibus incendiados foram 80 em menos de 24 horas, pois os ataques começaram na noite de domingo. Destes, 56 apenas na capital paulista, causando um prejuízo de R$ 5 milhões às empresas apenas com a perda total dos veículos. Uma garagem de ônibus foi atingida por bombas incendiárias e na estação Artur Alvim do metrô, na zona leste, uma cabine foi alvejada por tiros.

Na noite desta segunda-feira, os ataques somavam 180. Outros 67 foram acrescidos à lista. Nesta madrugada, na Grande São Paulo, houve dois ataques em Osasco e um na zona norte da capital, onde bandidos atiraram contra um prédio da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo), na Cachoeirinha, onde policiais civis e militares moram na maioria dos 330 que a sociedade hoje está se tornando refém dos criminosos? Você acredita na política de segurança pública do país? Dê apartamentos do prédio.

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PCC

Mesmo com os presos empunhando bandeiras e se declarando integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), o governador Roberto Requião e o secretário da Segurança Pública negaram que as rebeliões registradas no Paraná tenham ligação com a organização criminosa paulista. Durante a reunião semanal da Operação Mãos Limpas, Requião explicou a situação de violência ocorrida nas últimas horas como "protestos".

Em Campo Mourão, os presos, além de bandeiras do PCC, afirmavam que não podiam liberar o carcereiro, que foi feito refém, enquanto não viesse uma ordem "lá de cima", gritavam os presos fazendo referência aos líderes de São Paulo.

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