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O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou nesta quinta-feira o desmembramento do inquérito contra os 40 acusados de envolvimento com o mensalão, mas ainda não é possível saber quantas pessoas continuarão sendo investigadas no STF. A votação estava empatada em cinco a cinco quando o ministro Sepúlveda Pertence votou pelo desmembramento, mas apenas nos casos em que não haja co-autoria do titular de foro privilegiado. Com isso, caberá ao ministro-relator, Joaquim Barbosa, elaborar uma lista com os nomes dos acusados e os respectivos crimes em que poderá ocorrer o desmembramento do processo.

Na denúncia, feita em abril pelo procurador-geral da República, Antônio Fernando Souza, 40 pesssoas são acusadas de crimes como formação quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta, corrupção e evasão de divisas. Ao propor o desmembramento, o relator, ministro Joaquim Barbosa, argumentou que ele vai acelerar a tramitação das ações, cuja conclusão poderia demorar anos devido à pequena estrutura do STF para tramitação de processos.

O procurador-geral da República acusou Dirceu de chefiar uma organização criminosa que tinha por objetivo "garantir a continuidade do projeto de poder do PT por meio da compra de suporte político".

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